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Acadêmicos de História e Pedagogia visitam o Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central



Os documentos pesquisados pelos acadêmicos foram uma carta escrita na Aldeia de São José (Mossâmedes), no ano de 1824 e um registro de óbito de um homem negro alforriado no ano 1776

Acadêmicos das Licenciaturas de História (4º e 6º períodos) e Pedagogia (5º período) participaram no dia 12 de setembro, no Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central em Goiânia, de uma pesquisa e análise de três documentos históricos para o conhecimento e posteriormente o desenvolvimento de procedimentos metodológicos do ensino de História nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e Médio, na condição de docentes.

Nessa perspectiva de conhecer e se apropriar do conhecimento histórico, por meio de documentos, foi realizado o contato com o paleógrafo Dr. Antônio César Caldas Pinheiro do IPEHBC – Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central, que facultou a realização do estudo.

Os documentos pesquisados foram uma carta escrita na Aldeia de São José (Mossâmedes), no ano de 1824 (século XIX). A carta apresenta conteúdos sobre as possibilidades do aldeamento indígena naquela região. Outro documento analisado foi um registro de óbito de um homem negro alforriado no ano 1776 (século XVIII), na cidade de Meia Ponte (Pirenópolis) e  um mapa com a localização do ouro em Goiás no período colonial.

Professora Lucirene Ferreira de Santana: “Por meio dos documentos, os alunos poderão participar de maneira ativa na aula, deixando de serem meros sujeitos passivos, tornando-se sujeitos ativos no processo do conhecimento e desenvolvimento da consciência histórica”.

Segundo explica a professora nos cursos de Pedagogia e História da UNIFAN, Lucirene Ferreira de Santana “os documentos históricos antes eram fontes exclusivas dos historiadores para produzir história, agora já são trabalhados como recurso  didático/pedagógico  para  mediar o aprendizado  dos discentes”.  A docente salienta também que por meio dos documentos, os alunos poderão participar de maneira ativa na aula, deixando de serem meros sujeitos passivos, tornando-se sujeitos ativos no processo do conhecimento e desenvolvimento da consciência histórica.

Lucirene ressalta ainda que esse trabalho foi possível graças ao apoio e o incentivo recebidos das professoras Rosy Mary Magalhães de Oliveira Sousa, coordenadora do curso de Pedagogia e Gisele Garcia, coordenadora do curso de História da Faculdade Alfredo Nasser.

A próxima pesquisa coordenada pela professora Lucirene acontecerá em breve, durante uma visita técnica na cidade de Brasília, no Congresso Nacional e no Museu Juscelino Kubitschek.

24/09/2019
Assessoria de Imprensa Unifan