Notícias
Equipe da Unifan avalia participação na edição 2023 do Projeto Rondon

Entre os dias 23 de janeiro e 5 de fevereiro oito acadêmicos da Unifan, representando os cursos de Direito, Psicologia, Pedagogia e Medicina, participaram no município de Nova Roma, na região norte de Goiás, das ações de extensão da Operação Lobo Guará, do Projeto Rondon 2023. Foram visitadas diversas comunidades da zona rural e do núcleo urbano do município, onde os acadêmicos promoveram rodas de conversas, oficinas, minicursos e palestras com temas variados. A equipe da Unifan era coordenada pelos professores Júlio César Borges e Ana Celuta Fulgêncio Taveira.
O Centro Universitário Alfredo Nasser foi selecionado pelo Ministério da Defesa para participação no Projeto, mediante edital de chamamento público juntamente com outras IES da região Centro-Oeste.
Entre os participantes, além do aprendizado, a experiência certamente ficará marcada em suas vidas.

“Tornar-me um rondonista é ser pelo outro sem olhar pra mim e ser feliz por estar sendo. Aprender vendo, sendo e vivendo”, comenta o estudante de Psicologia Davi Souza Campos.

“Essa edição do projeto Rondon me trouxe muito aprendizado, como ter uma escuta ativa, enxergar e se colocar no lugar do outro. Na área da educação muito agregou nos meus conhecimentos de mundo e de realidades diferentes, saber respeitar culturas e tradições sem ser as minhas”, afirma Danielle Helena Ganzer Quixabeira, aluna de Pedagogia.

“É difícil descrever em palavras a experiência de ser Rondonista e mais difícil ainda é descrever os sentimentos vivenciados em um curto período de tempo. A operação foi muito intensa, desde o trabalho árduo até as relações que foram se estreitando a cada dia. Em todas as oficinas e palestras eu convidava o público a se desconectarem do mundo exterior e conectarem no “Aqui e agora” e foi simplesmente isso que aconteceu comigo, de uma forma inconsciente eu desconectei totalmente do meu mundo exterior e me conectei inteiramente ao projeto, o que de fato foi transformador. O projeto me possibilitou um encontro genuíno com a melhor versão de mim, que por muito tempo foi silenciada pelos meus medos e inseguranças”, destaca a acadêmica de Psicologia Ruth Martins do Nascimento.

“Tenho certeza que eu irei levar muita coisa comigo, porém o que me mudou como pessoa, depois da minha participação no projeto, foi a minha maneira de ver o mundo, e de como as coisas mais simples da vida me fizeram feliz e que irei da muito valor a tudo o que eu vivi e estou vivendo pós projeto, cada experiência, cada visita a escolas, cada oficina, ficará gravado na minha memória como algo que me transformou de uma maneira extraordinária que eu jamais conseguirei explicar, ficará marcado nas nossas vidas, disso eu tenho certeza”, ressalta Gleyce de Sousa Carlos, aluna do curso de Pedagogia da Unifan.

“Para minha vida acadêmica agrega no sentido de eu conseguir conhecer mais a fundo como funciona a saúde pública no Brasil, qual é a realidade fora dos grandes centros urbanos de como a medicina e a saúde são praticadas, como é importante os mecanismos e políticas públicas de saúde, além de eu consegui exercitar um pouco do que aprendi no âmbito prático quanto no teórico do fazer da saúde. Já do ponto de vista pessoal, foi uma experiência que mudou completamente a minha vida. Saio do projeto Rondon uma nova pessoa, acho que é por isso que dizem que alguém nunca deixa de ser rondonista.”, ressalta o acadêmico de Medicina Ailton Borges da Silva.

“Projeto Rondon é uma lição de vida e de ensinamentos, saber que conseguimos alcançar as demandas que a cidade precisava foi um alimento a mais para todos os rondonistas, o projeto não foi apenas uma extensão acadêmica, mas sim de esperança de que todo trabalho árduo foi concretizado”, disse a aluna do curso de Direito Juliana Mello de Carvalho.

“A experiência de vivenciar o Projeto Rondon me agrega em diversas âmbitos tanto na minha vida pessoal e acadêmica. São vários pontos como poder conhecer outros acadêmicos com objetivos semelhantes, vivenciar a experiência de estar imerso em uma comunidade diferente da minha, ter a oportunidade de colocar meus conhecimentos em prática e diversas outras. Mas acredito que uma das experiências que muito me agrega, foi ter o contato horizontal com a equipe multidisciplinar, principalmente com as Agentes Comunitários de Saúde com os quais pude aprender sobre a realidade daquela região e do SUS. Assim como também pude aprender sobre ervas e plantas medicinais com a comunidade local, então para mim uma das experiências que me marcaram profundamente no âmbito pessoal e acadêmico foi poder me colocar em uma posição de horizontalidade transmitindo e recebendo conhecimentos”, pontua Ayslan Rodrigues de Paiva, acadêmico de Medicina.

“Participar do Projeto RONDON, em Nova Roma, foi uma oportunidade ímpar em meu aperfeiçoamento profissional, pessoal e social. O povo da cidade foi meus professores e a sociedade minha escola; lá tive a oportunidade de exercitar minha oratória através das palestras que ministrei. O que mais me chamou a atenção e levarei para minha vida como lição foi perceber que, embora aquelas pessoas vivam com diversas carências materiais e de políticas públicas, são felizes. Eles encontraram a felicidade na vida simples e humilde. Fazem da solidariedade mútua a solução temporária para falta de assistência do Estado”, ressalta Arthu Dourado Brito, acadêmico de Direito.

“As experiências vividas no Projeto serão carregadas para sempre nas nossas vidas, tanto pessoal, como a acadêmica. As vivências práticas diante do Projeto ajudam a agregar conhecimentos que contribuem para que o profissional seja capaz de atuar em diferentes realidades, com isso aumentando experiências e ampliando oportunidades na vida acadêmica e formando um profissional com mais habilidades”, pontua a professora Celuta Fulgêncio Taveira, coordenadora Adjunta.
“Meu principal aprendizado foi humano. A convivência com estudantes da nossa Instituição e com a Profa. Ana Celuta, em si, durante a Operação, reforçou em mim a necessária compreensão frente às particularidades individuais. Isso pôs em relevo a importância da colaboração de todos (as) envolvidos (as) numa ação para obtenção de resultados – ação que deve ser coletiva! Além disso, fez destacar as qualidades de cada um (a) e amenizar suas limitações porque no horizonte surge o que temos a contribuir: e todos (as) temos a contribuir”, destaca o professor Júlio César Borges, coordenador titular da Equipe da Unifan.

Assessoria de Imprensa Unifan