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Curso de Pedagogia da Unifan realiza Atividade Pedagógica Integradora com olhar para o espectro autista

Nesta terça-feira (28/03), o curso de Pedagogia do Centro Universitário Alfredo Nasser, realizou no auditório da Instituição, uma Atividade Pedagógica Integradora (API), com o tema, “O transtorno do espectro autista e a seletividade alimentar no contexto educacional: relato de experiência”. A palestrante Simony Jacob da Silva, psicóloga, psicopedagoga e especialista em Atendimento Educacional Especializado (AEE), explicou sobre a entrada de alunos com autismo nas unidades escolares que cada vez é mais recorrente, por isso, o profissional precisa estar preparado.
Simony Jacob, além de ter formação na área, trabalha com educação inclusiva há mais de 15 anos em unidades da rede de educação pública, é mãe de uma criança autista. Ela explica que há alguns anos não se estudava muito sobre o assunto, porque os casos eram isolados ou tratados de outras formas, mas hoje é comum encontrar salas de aulas com crianças autistas. “O autismo desafia o pedagogo para que ele possa cada vez mais buscar pelo estudo, e compreender que a sala de aula e o ensino não podem ser uniformes, mas que ambos têm que ser plural para incluir quem é diferente”, afirma a pedagoga.

A coordenadora do curso de Pedagogia da Unifan, professora Rosy-Mary Magalhães esclarece que as Atividades Pedagógicas Integradoras, são sempre realizadas pelos alunos, e eles mesmos escolhem os palestrantes e o assunto a ser tratado. Desta vez o assunto escolhido foi o autismo. Sobre a temática a coordenadora afirmou que é muito importante que os acadêmicos tenham o contato na prática para não se sentirem perdidos. “Um dos fatores primordiais para que os alunos tenham uma vida normal dentro de sala de aula, são as políticas públicas. Todos os alunos com transtorno têm direito por lei ao Atendimento Educacional Especializado, e nem sempre é isso que o pedagogo encontra nas escolas”. A coordenadora destaca ainda que a Unifan como Centro Universitário, é inclusiva, com docentes capacitados e sempre fomenta ações acerca desta temática.
A palestra trouxe ainda pontos de atenção que os futuros pedagogos devem ter quando se trata de autismo: ter uma visão observadora da turma e saber evidenciar quando o aluno se diferencia dos pares, isso deve ser feito por meio de parâmetros pedagógicos; alertar a família que a criança é diferente, precisa de diagnóstico médico e acompanhamento para que no futuro ela consiga viver uma vida com naturalidade; saber até onde vai a competência do profissional pedagogo uma vez que algumas questões ultrapassam a sala de aula para ser uma questão de saúde.
O evento reuniu todos os alunos do curso de Pedagogia e também estiveram presentes os alunos contemplados com a Residência Pedagógica, um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Assessoria de Imprensa Unifan