Na noite desta segunda-feira (11/03), as coordenações dos cursos de Psicologia e Enfermagem promoveram um evento de acolhimento, realizado no auditório da Instituição. A organização contou com a ajuda dos alunos do Centro Acadêmico de Psicologia e Liga de Enfermagem. Na abertura, os alunos ouviram músicas de MPB interpretadas pelos próprios acadêmicos.

A acadêmica do 7° período e técnica dos Laboratórios da Saúde do Instituto de Ciências da Saúde – ICSA, Ana Clara Guedes, comenta que assim como na profissão a Unifan também proporciona momentos de interdisciplinaridade, “o trabalho em equipe motiva todos nós alunos, afinal o resultado é sempre positivo”, finaliza a discente.

O evento teve uma mesa-redonda para falar sobre saúde mental. Uma das palestrantes que é professora e enfermeira, Renata Oliveira Aquino, explica que a Enfermagem é a ciência do cuidado. “Durante a pandemia tivemos um impacto brusco na saúde mental dos nossos pacientes e alunos, que serão futuros profissionais. Fica a pergunta: será que esses alunos estão preparados para enfrentar o mercado e cuidar de pessoas se estiverem doentes?”, indagou a enfermeira. A egressa do curso de Psicologia da Unifan e participante da mesa-redonda, Aline Marques destaca que esse bate-papo com os alunos, ajuda a dar um preparo e noção da prática pela visão de alguém que está em campo”.

A Coordenadora do curso de Enfermagem, Tatieny Aparecida Martins da Costa aponta que unir os cursos tem o intuito de mostrar que o trato do paciente nunca é feito de forma solitária e sim em equipe, uma vez que, as duas profissões caminham na mesma direção. “O cuidado do outro, dentro da Enfermagem, se dá de forma holística, por estar sempre juntos aos pacientes, é fundamental que o enfermeiro saiba sobre a saúde mental”, encerra a coordenadora.

O coordenador do curso de Psicologia, Vinícius Novais Gonçalves de Andrade, entende que o acolhimento é a missão da Unifan para se aproximar mais dos alunos, trazendo e discutindo neste primeiro semestre sobre saúde mental, que é um assunto comum entre profissionais e pacientes. “Nós temos observado uma crescente nos sofrimentos psíquicos, seja ele no âmbito familiar, escolar, profissional, por isso esse assunto se faz tão importante neste momento”, pontua o coordenador.