Notícias
Outubro Rosa: depoimentos e roda de conversa promovem a prevenção do câncer de mama
Os cabelos caem, o corpo dói, os procedimentos são invasivos e, às vezes, a vontade de desistir bate à porta. Esses são alguns relatos de mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Em alusão ao Outubro Rosa e com o intuito de promover a conscientização sobre o combate ao câncer de mama, os alunos do estágio supervisionado do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Alfredo Nasser realizaram, na tarde desta terça-feira (22), uma ação com bate-papo, atividades e depoimentos.
Ao todo, mais de 60 colaboradoras da Instituição participaram do evento.
A professora Lia Peres Rezende, supervisora do estágio de fisioterapia preventiva, destacou que os alunos têm como público-alvo os colaboradores da UNIFAN desde 2013. “Ao longo do ano, sempre realizamos algumas ações visando o bem-estar de quem trabalha na UNIFAN. Nesta ação do Outubro Rosa, temos parceria com o Recursos Humanos do Centro Universitário para abranger mais colaboradoras”, afirma.
A psicóloga Ana Clara Sousa Viana explica que é importante minimizar os impactos psicológicos no momento do diagnóstico. “É fundamental a prevenção para que a descoberta do câncer não seja tardia, já que, na sua grande maioria, afeta mulheres. O suporte psicológico é de grande valia”, ressalta Ana Clara.
Janicy Cristina Guimarães, gestora do Departamento Pessoal da UNIFAN, esteve no evento para falar com as mulheres e compartilhar sua experiência como uma pessoa diagnosticada com câncer de mama. Janicy relatou que realiza anualmente os exames preventivos por ter histórico familiar. “Em um desses exames de rotina, descobri que entrei no climatério (período que antecede a menopausa) e também um câncer de mama inicial, com baixa agressividade, causado por problemas hormonais. Até então, já fiz cirurgias e agora estou fazendo quimioterapia para dar continuidade ao tratamento”, relata Janicy.
A gestora do departamento enfatizou a importância de ter autoestima e saber trabalhar o psicológico. “O câncer não é o final da vida e nem uma sentença de morte”, esclareceu.
Assessoria de Imprensa Unifan