Trabalho acadêmico se transforma em patrimônio institucional da Unifan

Durante a última edição da Jornada Acadêmica de Estudos da Saúde da Família (JAESF), realizada em junho de 2025, as acadêmicas do curso de Medicina: Danielly Vilela, Maria Eduarda de Moraes, Fernanda Martins, Thatinelle de Almeida e Hêndia Rezende produziram uma grande painel que ficou exposto durante o evento.

A obra interpreta o tema da Jornada sobre o ato do servir como propósito. Foram três meses para a elaboração do trabalho realizado com muita dedicação e sintonia entre as acadêmicas, orientadas pelo professor Joede Luniere, coordenador da JAESF.

“Nossas alunas desenvolveram um trabalho estimável, coroado com o reconhecimento da Instituição, como um bem cultural de grande valor para a identidade e memória”, destaca o professor Joede.

O painel tornou-se patrimônio institucional do Centro Universitário Alfredo Nasser e hoje está afixado no auditório.

“Para mim o significado desse trabalho é que apesar de dificuldades e situações, momentos bons puderam acontecer e florescer. O aprendizado de como ser uma pessoa mais atenta e produtiva no meio do trabalho caótico de manejar vários aspectos completamente diferentes da minha vida permitiram que o nosso trabalho fosse reconhecido como algo que fez diferença e trouxe um frescor a mais para um evento já consolidado e além de trazer mais cores ao auditório da faculdade. Valorizando assim, o esforço dos alunos. Significa que o artista não precisa morrer pra exercer medicina, que ele ainda pode brilhar em meio ao caos”, pontua a acadêmica Thatinelle Franciane de Almeida, do 3° período de Medicina.

“É até difícil acreditar que o trabalho tenha se tornado um Patrimônio da Instituição. Quando relembro aqueles momentos — criando, planejando, executando — é como se cada pequeno passo fosse uma semente que não sabíamos que iria florescer dessa forma. É uma sensação que vai muito além da palavra “gratificante”. Ter o painel, essa obra que carrega nossa essência, reconhecida com tamanha importância, ressalta algo que sempre acreditei: a medicina não é feita apenas de ciência, mas também de arte. E a arte, por sua vez, também pode salvar vidas. Fazer parte disso é mais do que uma lembrança; é a prova viva de que o cuidado assume muitas formas, e todas são válidas. É a certeza de que acolher, inspirar e tocar a alma é tão fundamental quanto qualquer tratamento”, enfatiza Hêndia Pinheiro Silva Rezende, acadêmica do 3º período de Medicina da UNIFAN.

“Pensamos que o painel deveria contar uma história, algo envolvente que permitisse conexão pessoal. E então veio a ideia: pequenos gestos de cuidado se propagam de pessoa para pessoa, de um quadro a outro criando uma corrente do bem. Pra mim, esse trabalho significa que quando damos as mãos podemos trazer beleza pros lugares mais inusitados”, pontua a acadêmica Maria Eduarda Resende de Moraes.