NATPSI abre a programação de aniversário com apresentação cênica para alunos do curso de Direito

O Núcleo de Apoio Terapêutico e Psicopedagógico (NATPSI) do Centro Universitário Alfredo Nasser celebra no dia 5 de novembro 17 anos de instituição. Segundo sua fundadora, professora Cleucydia Lima da Costa, “O NATPSI é um departamento que subsidia majoritariamente estudantes e colaboradores da Unifan e em caráter excepcional à Comunidade Externa. Entre os serviços prestados estão o apoio Psicológico, Pedagógico e Neuro psicopedagógico. Além de promover e/ou participar de atividades científicas, culturais e de extensão promovidas pelo Centro Universitário”.

Como parte da programação de aniversário do Núcleo, a coordenação convidou a Sem Nome Cia de Teatro para apresentar trechos do espetáculo “A plástica Desnecessária” para os alunos do curso de Direito da Unifan. A peça é de autoria de Norval Berbari e Flávio Almeida e conta com a participação da artista Vitória Costa.

“A plástica Desnecessária aborda questões ligadas à gordofobia, uma discriminação impregnada numa sociedade que estruturou tudo que é belo e lindo aos corpos magros. Consequência disso são as falas, pensamentos, atitudes gordofóbicas que aparecem toda hora por aí e mesmo, inconscientemente, pode fazer parte do nosso dia a dia”, explica Norval Berbari.

“Embora não seja tipificada como crime no Brasil, a discriminação por peso pode ser combatida por meio de leis gerais contra a injúria. No Brasil, a gordofobia é amplamente presente, especialmente na mídia e na moda, enquanto movimentos ativistas lutam pela inclusão. Ao levar essa apresentação aos nossos alunos, buscamos promover uma ampla reflexão sobre o tema”, enfatiza a professora Cleucydia.

Ao comentar sobre a iniciativa do NATPSI em levar para as salas de aula o tema da apresentação, o coordenador do curso de Direito da Unifan, professor Carlos Henrique Linares, disse: “É importante para o curso de Direito na perspectiva dos Direitos Humanos, e é importante para todo cidadão na perspectiva de civilidade e respeito do outro, do exercício da alteridade”.